Ciclo de vida – Moda sustentável do começo ao fim
Quando você pensa em moda sustentável o termo ciclo de vida povoa a sua cabeça? Entenda como a cadeia produtiva está interligada e quais as fases do ciclo de vida de um produto de moda No Clique Fashion nós estamos na caminhada da sustentabilidade na moda. Criamos canais de diálogo sobre upcycling, o universo do brechó e mais recentemente zero waste. Mas calma! Cada coisa em seu lugar! O lifecycle nos ajudará a organizar nosso pensamento. O termo ciclo de vida para a moda é uma analogia para seu significado biológico. Tudo nasce, cresce, reproduz e morre. Podemos entender, desta forma, que o ciclo da vida na moda é o caminho o design de uma peça até o seu descarte de uma forma integrada. Muito se fala que uma produção sustentável é o futuro da indústria da moda, entretanto é preciso lembrar que o futuro se faz com o presente. Difundir essa estrutura do ciclo de vida de uma roupa é uma maneira de entender a importância de toda cadeia produtiva da moda e plantar anos mais prósperos para o mundo, sociedade e a economia. Vamos pensar juntos sobre isso! Eis algumas questões: Por que produzir essa peça?Como produzir essa roupa?Qual é a minha relação com essa peça?Quando essa roupa não estiver mais comigo, para onde ela vai?Depois de pensar nestas perguntas adiciono em nossa reflexão as etapas do clico de vida de uma roupa na lógica da moda sustentável, são: design, produção, distribuição, uso e o fim da vida da peça. O design nesta perspectiva preocupa-se com o material, o processo de criação estética e o significado subjetivo, afetivo, da peça. A produção se encarrega de uma manufatura limpa e sem desperdícios, ou evitando ao máximo. É nesta etapa que garantimos a longevidade da roupa, por exemplo. Na distribuição a equação tem como determinante a maneira que essa peça chega até o consumidor. Nesta instância até o veículo que transporta a produção é levado em consideração. O uso é a roupa no mundo, com vida. Como essa roupa será utilizada? Como está sendo a manutenção e lavagem dessa peça? Qual é a experiência do cliente em consumir essa marca? A peça vai ser reformada? Revendida? E por último, mas absolutamente não menos importante, o fim da vida ou descarte. Como essa peça será descartada? Ela pode ser reutilizada ou reciclada? É o momento que o descarte da peça e o seu impacto no meio ambiente é discutido e, por consequência, é neste estágio que surgem alternativas ecológicas para recolocar essa peça no mercado, o upcycling é isso. O ciclo de vida de um produto pode ser utilizado por toda indústria, independente de seu segmento, como explica o vídeo abaixo: Prolongar o ciclo de vida de uma peça e evitar ao máximo que ela seja descartada é um dos pilares da construir uma moda mais sustentável. Após entender esse ciclo, é importante analisar o impacto ambiental associado ao longo do ciclo de vida, a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), regida pelas normas ISO 14040, criadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A partir da ACV, a indústria pode verificar o que está fazendo de errado e corrigir sua produção. Um conceito bastante utilizado não só planejar um novo produto ou para melhorar um que já existente são os seis “erres” da sustentabilidade. O pensamento se baseia nos seguintes conceitos: Repensar: Examinar o produto para que ele seja o mais sustentável possível; Repor (substituir): Verificar a possibilidade de substituição de algum item que seja tóxico por outro que impacte menos a saúde humana e o meio ambiente; Reparar: Desenvolver um produto que possa ter suas partes ou peças reparadas; Reduzir: Pensar em uma forma de reduzir o consumo de matéria-prima, de energia, de água e a emissão de poluentes; Reutilizar: Pensar em um produto que tenha suas partes ou materiais passíveis de serem utilizadas novamente; Reciclar: Transformar os produtos ou resíduos que seriam jogados fora em matéria-prima ou em novos produtos O que achou do ciclo de vida de uma peça? Já tinha parado para pensar nisso? O mundo da moda é enorme, complexo e incrível ao mesmo tempo. Responda para nós essas questões e as outras tantas levantadas no texto. Queremos te ouvir, saber o que pensa!
Zero Waste – resíduo zero e o mercado sustentável da moda
Conheça essa prática sustentável na moda que une criatividade, design e ética rumo a um futuro sem desperdícios e de menor impacto ambiental Para o comerciante pode parecer uma ideia assustadora mudar o seu processo de produção. Mas não há motivos para esse medo, pois o zero waste ou resíduo zero é um apanhado de benéficos para o desenvolvimento da sua coleção de moda. Design criativo, diminuição drástica do impacto ambiental, aproveitamento do máximo possível da matéria-prima e acréscimo de valor social da marca são algumas das vantagens. “A indústria do vestuário descarta cerca de 15% do que produz, o que a longo prazo gera um problema de grandes proporções: este prejuízo não é só financeiro como também socioambiental”, como diz Francis da Silveira Firmo em seu artigo sobre a técnica. E se você está imaginando que esse pensamento sustentável é uma lógica do nosso tempo, engano seu. Veja só que interessante! Os egípcios 3000 anos antes de Cristo já faziam o aproveitamento total do tecido, com a amarração de tangas e mantas junto aos seus corpos. Certamente já não vemos mais as pessoas saírem pelas ruas usando tangas e mantas como os egípcios, entretanto algumas modelagens da antiguidade permaneceram vivas, e hoje em dia, para algumas delas podemos dar o nome de zero waste, os exemplos são: túnicas da cultura egípcia e de outros grupos étnicos do oriente médio, e os quimonos trajes tradicionais da cultura japonesa. O zero waste está essencialmente no processo de desenvolvimento e design, é neste momento que acontece um estudo de moldes preocupando-se em como fazer uma modelagem adequada, e por consequência, cortar o tecido de uma maneira que não ocorra nenhum tipo de desperdício. Na moda sustentável o zero waste é uma ferramenta de protagonismo para a estrutura da peça, e desta forma ao ser produzida ela garanta um aproveitamento total do tecido. Mas, no fim das contas como essa metodologia é posta em prática? Como é feito esse molde zero waste? Existem várias técnicas de criação de moldes zero waste, por exemplo a Minimal Seam Construction (David Telfer) que reduz o número de moldes em uma peça para utilizar o máximo que o tecido pode oferecer; o Square-cut Pattern (Carla Fernández e David Andersen) usa formas geométricas e assim proporciona pouco desperdício; uma outra técnica é a Jigsaw Puzzel (Holly McQuillan, Timo Rissanen e Sam Formo) que utiliza os moldes como se fosse um quebra-cabeça considerando as “sobras” como elementos da roupa. O zero waste não se trata apenas de um aproveitamento total da matéria prima ou de pensar criativamente no desenvolvimento de uma roupa para evitar o desperdício, não! Não é somente isso, é também reconhecer o valor e o impacto de toda a linha de produção. A marca novaiorquina Zero Waste Daniel, por exemplo, produz roupas e acessórios exclusivos aplicando a arte da costura aos resíduos da indústria da moda. “Eu não faço trabalhos que machuquem ou oprimem pessoas, que fazem alguém odiar seu corpo ou seu rosto, ou que polui a água de alguém. Estou disposto a trabalhar com o que temos, não me importa quanto tempo leve, me importo se você está bem. Eu me importo que seja feito aqui, que seja justo. ” – ZERO WASTE DANIEL Outra marca brasileira que desenvolve o trabalho de zero waste nas suas peças é a Tsuru Alfaiataria, que trabalha as modelagens com formas geométricas e respeitando as dimensões dos tecidos, utilizando pregas e pences assemelhando-se a técnica do origami. Outro diferencial é o fato de não utilizarem zíperes, botões e elásticos para os fechamentos e ajuste das peças ao corpo, e sim métodos de amarrações com tiras. E você já sabia o que era zero waste? Acredita nesta prática como uma forma de proteger o meio ambiente? Queremos saber a sua opinião, conte para a gente! Vamos conversar sobre um mundo melhor.
Upcycling uma nova força na consciência ambiental
Produzir uma moda mais sustentável virou um fator determinante para a aproximação dos clientes com as marcas nesse novo cenário Estamos testemunhando a consolidação de um comportamento, por consequência, uma nova maneira de estar no mundo. Upcycling é um caminho sustentável, ecológico, consciente e com capacidade de ser lucrativo para o mercado da moda. A moda sustentável é sem dúvida agir de forma ética na sociedade. E assim refletir sobre o processo de pré-produção até o final da vida útil de um produto. Pensar em uma moda sustentável é entender a importância de estender o máximo possível a vida útil da sua matéria prima, isso é upcycling, é usar a moda de um jeito ético e ecológico; reutilizar tecidos, linhas e aviamentos em novas peças. Mas não confunda! Sim, precisamos deixar bem sublinhada a diferença entre upcycling e reciclagem, aliás ambos os termos estão longe de ser a mesma coisa. A Reciclagem desvaloriza a matéria-prima pois há um processo químico ou mecânico no manejo deste material, desta maneira o tornando secundário na fabricação de novos produtos. Já o upcycling faz o movimento contrário, agrega valor por intermédio de técnicas de produção artesanal, e esse pensamento estratégico tem se tornado cada vez mais comum quando se fala em moda sustentável. “UPCYCLING IDEOLOGY”Um bom exemplo de upcycling é o lançamento da última coleção masculina, Primavera 2021, da marca de luxo Louis Vuitton em Xangai. Assinado pelo expoente e forte nome no universo fashion, Virgil Abloh tem feito esforços para avançar em direção a um processo de design mais sustentável. “As ideias – a própria base da moda – não são mais descartáveis” diz Virgil Dos 52 look apresentados apenas dois utilizaram material novo, 25 foram feitos de tecidos reciclados e outros 25 tiveram reinserção de materiais de coleções anteriores. Incrível! Uma outra palavra que é relacionada a esse novo movimento – que de novo não tem nada, essa estratégia de sustentabilidade é de meados dos anos 90, porém ganha importância agora, principalmente no Brasil – é redesing, pois se trata de pensar a produção de um produto sem necessariamente usar novas matérias primas. No livro Do berço ao berço – Refazendo o Modo Como Fazemos as Coisas de William McDonough e Michael Braungart os autores versam o quanto essa é uma ideia inteligente, criativa e sustentável. Vem conhecer algumas marcas que são referências em upcycling no Brasil: CAMON Prova do quanto a criatividade soma valor a moda sustentável é a marca CaMon que usa o tecido do guarda-chuva que seria descartado para a criação de suas peças ZEREZES Seguindo com materiais inusitados a Zerezes, marca de óculos, cria armações fazendo o upcycling de madeiras descartadas e canudos plásticos que é um dos grandes vilões da sustentabilidade. UP MAJUISI O reaproveitamento de peças de grandes grifes também acontece em terras brasileiras como podemos ver na colaboração de Marcelo Summer com o brechó Casa Juisi na criação da marca Up Majuisi, onde eles juntam camisetas vintage com camisolas antigas, compondo uma linguagem extremamente fashionista para roupas esquecidas. Sendo assim, podemos ter certeza de que as pessoas estão mais engajadas em ideias e ações sustentáveis, logo as empresas estão descobrindo novas maneiras de criar produtos que sejam criativos e consciente. E o planeta agradece! Por que não alinhar um consumo consciente com ideias criativas? Upcycling é isso. Aqui foi apresentado marcas e estilistas que usam está técnica, mas e no seu guarda-roupa? Tem uma peça ou acessório upcycling? Ou quem sabe você já estava dentro deste movimento sustentável e ainda não tinha se dado conta, não é mesmo? Conta aqui nos comentários o que você achou desse movimento da moda sustentável, se você já consome ou produz peças focadas no upcycling! Será incrível saber!
Tendências de VM pós pandemia
Como as lojas vão se adaptar ao novo cenário? Veja as 3 tendências de VM pós pandemia que você precisa saber A pesquisa e análise de tendência vai muito além de apontar qual será a cor do verão ou a peça chave da temporada. Pesquisar nos ajudar a enxergar as novas tendências e fazer conexões entre os aspectos socioculturais e econômicos, revelando novos caminhos para a sua marca. Entender o que o consumidor comunica com suas roupas, quais são os seus desejos e necessidades, e o cenário que ele está inserido é fundamental. Circular nas ruas pode ser grande fonte de inspiração e um dos lugares em São Paulo que eu adoro visitar é a Rua Oscar Freire, umas das ruas mais famosas por suas lojas conceito e pessoas estilosas. Assista o vídeo que gravei, mostrando um pouquinho do que encontrei por lá! TENDÊNCIA NO VM PÓS PANDEMIACom as lojas voltando a funcionar e seguindo os protocolos de segurança, muitos varejistas tem dúvidas de como adequar a sua loja ao novo cenário. Por isso, destaco as 3 tendências em Visual Merchandising pós pandemia. Dá uma olhadinha: 1 – ESPAÇO No varejo de moda, as lojas geralmente são projetadas para atrair os clientes para dentro e incentiva-los a passar o maior tempo possível naquele espaço. Porém por conta da pandemia, esse cenário mudou e exigirá novas ideias para o interior da loja, procurando dar segurança e se conectar ao consumidor. O importante agora é facilitar que o seu cliente encontre o que ele procura em menos tempo com mais eficiência. Portanto, os varejistas devem repensar sobre o layout da loja e o tipo de jornada que o consumidor pode ter no espaço e configurar a loja em torno disso. Outra tendência que vem de antes da pandemia e que se mantem forte é o uso de plantas em vitrines e na decoração, trazendo a ideia de conforto e vida pra dentro da loja. 2- MENSAGEM Muitas pessoas sentem falta da experiência de ir até uma loja física e poder olhar, pegar e provar os produtos. Pensando nisso, muitas lojas tem apostado em mensagens de boas vindas ou motivadoras para se conectar ainda mais com esse consumidor. Um exemplo é a loja conceito da Melissa na Oscar Freire, onde eles utilizaram um banner escrito “Ei como você está? Sentimos sua falta <3”. Assim a marca consegue se conectar de forma positiva com o cliente, em um momento complicado. E na entrada da loja um comunicado mostrando para os consumidores outra maneira de comprar aquele produto, como por exemplo o de entrega domiciliar. 3- SINALIZAÇÃO A sinalização de loja terá um papel super importante nesse retorno para ajudar os clientes a navegar por qualquer alteração no layout e também para lembrar das medidas de distanciamento. Uma das necessidades é instalar placas de proteção nos caixas, sinalizar onde a fila deve ser formada, implementar o uso de mão única e reduzir o número de produtos expostos para criar mais espaço de circulação. Devemos pensar que as lojas voltarão a ter o seu fluxo normal de transações, como por exemplo a troca de mercadorias ou para retirar produtos comprado pela internet. Por isso criar áreas separadas e claramente sinalizadas na loja é importante para acelerar e facilitar a jornada do cliente. Além do VM, daqui pra frente, os varejistas de moda devem estar preparados para receber o consumidor de forma atrativa e inovadora, pensar na venda multi canais – atuando nas redes sociais e aplicativos, por exemplo – e oferecendo o delivery dos seus produtos. . As dicas para pesquisar tendências, envolvem entender o contexto de mundo em que vivemos, mudanças políticas e socioeconômicas, culturais, comportamentais, novos hábitos de consumo, movimentos artísticos, música, cinema, influencers, streetstyle, semanas de moda, novas tecnologias… enfim, tudo que acontece de novo!
GUARDA-ROUPA COMPARTILHADO: UM NOVO JEITO DE CONSUMIR
Já imaginou uma espécie de “Netflix” da moda, onde você tem acesso a um armário compartilhado com várias peças para você alugar por um valor mensal? Uma proposta mais sustentável de consumo circular é o serviço de guarda-roupa compartilhado – ou armário compartilhado – , que satisfaz o nosso desejo por novidade e é econômico. O serviço de aluguel de roupas cresce a passos largos entre os varejistas americanos e europeus, e agora também no Brasil, um mercado de oportunidades e expansão para novos negócios. Uma proposta de consumo circular que é como ganhar um closet fora de casa, dando acesso a um acervo repleto de roupas para você escolher, usar e depois trocar por outra pagando uma taxa mensal. Esse novo formato de guarda-roupas compartilhados inclui roupas para ocasiões especiais, mas principalmente roupas casuais, para o dia a dia, trabalho, laser e peças de grife. Assim você não precisa comprar peças novas. Conheça algumas lojas que promovem o serviço de armário compartilhado: BLIMO A Blimo é uma loja localizada em São Paulo, na Vila Madalena, onde sempre tem novidades, e um acervo de peças incríveis. Eles oferecem planos que variam de R$100 a R$190. Procurando roupas Plus Size? Eles também tem um acervo de peças pra você! A ROUPATECA Localizado no bairro de Pinheiros em São Paulo, A Roupateca oferece assinaturas de R$100 a R$300. Eles também oferecem planos especiais, com peças de marcas como Flávia Aranha e Adriana Barra, ou os acessórios da marca Flex Jewel. Quer uma curadoria especial de peças que tem o seu estilo? Você também pode escolher os planos com curadoria de Stylists renomados do mundo da moda. NULLY Outro exemplo é a plataforma de aluguel Nuuly do grupo americano URBN que oferece a 88 dólares por mês, um serviço que permite aos clientes pegar emprestado seis itens de suas marcas próprias (Urban Outfitters, Anthropologie, Free People), e de muitas outras redes parceiras. Nesse valor está incluso: entrega rápida e gratuita + devoluções. Os itens são escolhidos no site e devem ser devolvidos pelos clientes após um mês de uso. Depois, a empresa os lavará e inspecionará antes de coloca-los de novo à disposição. E caso o cliente queira ficar com alguma das peças, terá um desconto para isso. RENT THE RUNWAY A Rent The Runway possui sete lojas físicas nos Estados Unidos, onde as pessoas podem provar os vestidos para aluguel e receber dicas de styling, além de escolher acessórios e comprar o sapato para completar o look. E também oferece serviços de “assinatura” de roupas. Por um valor mensal você tem direito a escolher três peças do site de cada vez, que podem ser trocadas por outras sempre que quiser. O The New York Times descreveu o modelo de negócios da Rent The Runway como sendo o “netflix da alta-costura”. BANANA REPUBLIC Já a Banana Republic possui o Style Passport que é outro serviço de aluguel de roupas que facilita o processo de vestir-se para o trabalho de forma rápida e fácil. Você pode alugar três itens de cada vez e usá-los pelo tempo que desejar, ou devolvê-los usando sua etiqueta pré-paga. Você também tem a opção de obter mais itens a qualquer momento. O custo: US$ 85 / mês. BLOOMINGDALE’S A Bloomingdales tem mais de 75 marcas de grife e peças exclusivas para os membros escolherem todos os meses. Os membros começam construindo seu armário e, em seguida, minha lista na Bloomingdaless que enviará quatro itens. Você pode mantê-los até estar pronto para novos itens ou compra-los para que sejam seus para sempre. O custo: US $149 / mês (US $ 99 no primeiro mês). Compartilhar peças, ter um consumo mais consciente e criar um senso de comunidade, é o caminho para a moda sustentável. Gostou da ideia? Conhece outra loja ou site que oferece um guarda-roupa compartilhado? Conta pra mim nos comentários!
O NOVO VAREJO: O QUE FAZER JÁ?
Oi gente, estou trazendo aqui o tema sobre o novo varejo, que vocês pediram muito para eu abordar. Essa crise que estamos vivendo atualmente nos obriga a fazer uma pausa para pensar nas atitudes que devem ser mudadas desde já, mas também a construir um planejamento e aproveitar as oportunidades que a mudança na forma de consumir trazem com a pandemia. Agora é preciso inovar! O processo de transformação digital que já estava acontecendo, ganha um empurrão extra e deve tornar-se o grande centro das atenções para o varejo daqui por diante. As marcas com uma maior integração físico-digital, mais digitalizadas, estão se saindo melhor. Por outro lado, aquelas que não rejuvenescerem, não se adequarem, estão fadadas a não superar esta crise. Então o que fazer já? Foco no online e no Marketing digital, na produção de bons conteúdos, campanhas e principalmente a formação de lista de mailing e lista de contatos de whatsapp dos clientes. Pense em como você e sua loja podem facilitar a vida das pessoas nesse momento. Crie soluções integradas entre a loja física, o whatsapp, mídias sociais e e-commerce. Invista em bons conteúdos agora, tanto em relação a uma bela fotografia do look para postagem, como em temas que sejam relevantes para seu público, como – autocuidado, dicas de moda, bem-estar, etc. O objetivo é criar uma conexão maior e mais próxima com o consumidor. Pense em mimos, serviços, facilidade e soluções para o cliente. O desafio é trazê-lo para sua loja, ou levar seus produtos até ele, com toda facilidade para fazer suas escolhas em casa. No caso da loja física, atenção ao visual merchandising, inove na vitrine, crie um ambiente seguro, higienizado e agradável, prepare seu time de vendas para receber os clientes com um atendimento excepcional, com gama de produtos atraentes, bonitos, inovadores, que criem desejo e vontade de usar, crie opções de looks com a mesma peça para o cliente, VERSATILIDADE é palavra chave. E lembre-se o online é um processo irreversível, muitas pessoas que ainda tinham algum tipo de receio nas compras online e que começaram a comprar por causa da crise, passarão a adotar a multicanalidade com mais força. Esse é o novo normal. Vamos em frente!